segunda-feira, 17 de junho de 2013

Atividade elaborada na oficina do encontro presencial.

Situação de Aprendizagem texto:
Avestruz
Maria Prata

O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.  
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve um avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.

PRATA, Mário. Avestruz. Disponível em: www.marioprataonline.com.br. Acesso em: 14 fev. de 2008



Público alvo: 6º ano EF.

1º Passo:
Apresentar aos alunos três nomes científicos e três imagens de animais levantar hipóteses;

* Relacione as colunas imagens aos nomes:
a)   
                  (   )  Gallus gallus domesticus.

      (    ) Anas platyrhynchos domesticus.

      (    ) Struthio camelus australis.

                                                                                  http://pt.wikipedia.org/ Acesso em 17/06/2013.




















Promover um debate com os alunos (conhecimento prévio);

* Questões:

1) Você já foi ao Zoológico?
2) Será que esses três animais são aves?
3) São mamíferos ou ovíparos?
4) Podemos ter esses animais em casa? Por que?

2º Passo:

Entrega do texto ao alunos;

* Leitura compartilhada com os alunos.

* Entrega da ficha tecnica para os alunos completarem:

*Fazer comparações com gato, cachorro, avestruz.

Nome científico: _____________________________________
Peso:______________________________________________
Altura:_____________________________________________
Expectativa de vida:___________________________________



                                                                 
                     









3º Passo:

*Interpretação:

1) De acordo com a frase: "Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo", o garoto mora em:

a)  (   ) Ambiente rural.
b)  (   ) Ambiente urbano.
c)  (   ) Ambiente virtual.
d)  (   ) Ambiente espacial.

2) Assinale a alternativa que comprove o peso aproximado de um avestruz:

a) (   ) De 20 kg à 60 kg.
b) (   ) De 15 kg à 45 kg.
c) (   ) De 90 kg à 150 kg.
d) (   ) De 100 kg à 160 kg.

4º Passo:

* Trabalhar o gênero:

1) Este texto pode ser considerado um texto narrativo? Por que?

2) Quais são os elementos da narrativa que você consegue localizar no texto?


5º Passo:

Intertextualidade:

* Apresentar aos alunos a música:

* Elaborar paródias com essa música mas colocando o Avestruz da história.

O Pato
(Vinicius de Moraes)

Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...


6º Passo:

Ativar os valores éticos e políticos (debate).

* Organizar os alunos em grupos para discussão sobre a problemática ao fazer a escolha de um animal de estimação exótico.


7º Passo:

Encerramento com o filme " Um hotel bom pra cachorro"

Elaborado por: Eliene Márcia Figueiredo Barros.


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